Durante muitos anos acreditou-se que o homem não poderia sintetizar certas substâncias em laboratório. Essas substâncias em geral eram compostos com fórmula e estrutura complicadas, encontradas nos seres vivos. A explicação imaginada pelo químico Berzelius (1779-1848) era que os organismos vivos possuíam uma “força vital” que lhes permitiriam produzir tais substâncias.
Essa ideia começou a ser derrubada em 1828 quando o químico alemão Friedrich Wöhler descobriu que aquecendo o cianato de amônio (composto inorgânico) ele se transformava em ureia (composto orgânico encontrado na urina de mamíferos, pássaros e alguns répteis, bem como no leite e no sangue).
Da análise dos compostos orgânicos, Antoine L. Lavoisier descobriu que todos eram constituídos pelo elemento carbono (juntamente com o hidrogênio).
Atualmente, define-se a Química Orgânica como a Química que estuda os compostos de carbono1.
Além do carbono, o hidrogênio está presente em quase todos os compostos orgânicos. Mas, cuidado, nem todo composto que contém carbono é orgânico (e você já conhece vários deles).
> Alguns compostos inorgânicos contendo carbono:
C (grafite ou diamante), CO2 (gás carbônico), H2CO3 (ácido carbônico), HCN (cianeto de hidrogênio).
> Alguns compostos orgânicos (não se assuste com as fórmulas, você irá se familiarizar com elas em breve).
CH4, metano C2H5NO2, glicina
C2H4O2, ácido etanóico C2H6O, etanol
É curioso constatar que toda a vida (conhecida) existente neste planeta é constituída essencialmente de átomos de carbono e hidrogênio e que algumas reações físico-químicas que acontecem em nós nos fazem pensar, andar, amar.
As reações químicas por trás do amor.
Por Helen Fisher - Antropóloga
Vídeos postados pelo professor André Luiz - Informática
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Parte I
Parte II
Parte III
Um comentário:
achamos muito interessante.pois não sabiamos quais eram os sintomas do amor, e não sabiamos também que o amor tinha algo haver com química.
Vitória e Giovana
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